Minha
História
Eu aprendi a viajar antes de aprender a sair de casa.
Quando eu era pequena, minha avó lia pra eu dormir — e, sem perceber, me mostrava que histórias também são lugar. Depois vieram as bibliotecas da escola e os livros emprestados. E, claro, aqueles volumes “proibidos” das minhas tias, que eu lia escondida porque “ainda não era pra minha idade”.
E nunca mais parei.
Eu leio de tudo: o clássico conhecido, o romance clichê, a fantasia mágica, o autor desconhecido que ninguém descobriu ainda. O que importa pra mim é só uma coisa: que a história seja boa — daquelas que fazem a gente sentir que viveu algo.
Leio para escapar, para me encontrar, para colecionar mundos e, no fundo, para lembrar quem eu sou quando o mundo fica barulhento demais.
Rotalira é meu caderno de bordo.
Aqui escrevo como quem caminha: devagar, sentindo o chão, registrando o que me atravessa. Não são resenhas — são rastros, ecos, impressões de viagem.
Se você também lê como quem descobre mapas dentro de páginas, bem-vinda(o) à rota.
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